sábado, 8 de junho de 2019

Vigília de Pentecostes


Pentecostes era uma das grandes festas judaicas em que muitos israelitas peregrinavam a caminho da Cidade Santa para adorarem a Deus no Templo. A princípio, celebrava o fim do tempo das colheitas, com cerimônias de ação de graças e oferecimento das primícias; posteriormente, acrescentou-se a recordação da promulgação da Lei, dada a Moisés no Sinai. Comemorava-se cinquenta dias (sete semanas) após a Páscoa. Hoje em dia comemoramos a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no Cenáculo, com a manifestação pública da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Muito embora tenha sido a última pessoa a ser revelada, atua na história da humanidade desde o princípio. O Espírito Santo é consubstancial ao Pai e ao Filho e dEles procede. O conhecimento do Filho só é possível pela ação do Espírito Santo, através da Sua Graça (§684 CIC).

A palavra "Ruah" em hebraico quer dizer sopro, vento, espírito, alento, hálito divino, sopro de vida. Com este sopro, Deus deu a vida ao primeiro homem, feito à sua imagem e semelhança.

Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o denomina o “Paráclito”, literalmente: aquele que é chamado para perto de, “advocatus”. “Paráclito” é habitualmente traduzido por “Consolador”, sendo Jesus o primeiro consolador.  (§692 CIC). Foi por sua inspiração que falaram os Profetas.

“Quando chegou o dia de Pentecostes, estavam todos juntos num mesmo lugar. E sobreveio de repente um ruído do céu, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa em que se encontravam. O Espírito Santo manifestou-se por meio dos elementos que costumavam acompanhar a presença de Deus no Antigo Testamento: o vento e o fogo – Voltamos a encontrar os elementos do vento e do fogo no Pentecostes do Novo Testamento, mas sem ressonâncias de medo. Em particular, o fogo adquire a forma de línguas que se pousam sobre cada um dos discípulos, que ‘ficaram todos cheios de Espírito Santo’ e, em virtude de tal efusão, ‘começaram a falar outras línguas’ (Act 2, 4).” (SS Bento XVI, Hom. Pentecostes, 11-V-2008).

O fogo do Espírito, recebido pelos discípulos, vem da mesma fonte, repartindo-se sobre as cabeças; ilumina a inteligência, fazendo com que compreendam os ensinamentos de Jesus; inflama os corações de amor e coragem, fazendo com que preguem com valentia; purifica as almas do pecado.

Nesta noite de sábado, dia 08/06, a Vigília teve início às 17h com a recitação do Terço pela equipe do Terço dos Homens de nossa comunidade. Na sequência a Santa Missa de Vigília de Pentecostes foi presidida por Monsenhor Gustavo Auler, auxiliado pelo Diácono Hélio Júnior. Na oportunidade as crianças da catequese fizeram uma pequena apresentação. Ao final saboreamos um gostoso caldo verde.

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