sábado, 19 de novembro de 2022

Show de Prêmios na IJE



Show de Prêmios na IJE!

No sábado dia 19 de novembro a IJE promoveu um Show de Prêmios na futura garagem do novo templo.
Toda a renda foi convertida para as obras de construção.
Nesse momento estamos tentando custear o telhado do templo.
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domingo, 16 de outubro de 2022

Almoço de Domingo



Almoço de Domingo.

Com todos os ingressos vendidos a comunidade da IJE almoçou nesse Domingo participando do show da Banda Ponto de Encontro.
A bênção dos alimentos foi proferida pelo Diácono Hélio Júnior (vídeo).
Além do almoço participamos de um bingo que aconteceu no final do evento.
Toda a renda será revertida para a construção do novo Templo da Igreja Jesus Eucaristia.

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domingo, 4 de setembro de 2022

Centenário do Congresso Eucarístico Nacional



Um só coração e uma só alma para que todos sejam um! (At 4,32; Jo 17,20)

Ao Povo de Deus da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Paz e unidade!

 

No dia 7 de setembro de 1922, sendo a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro a capital federal, celebrou-se o centenário da Independência do Brasil. Na época, o nosso predecessor, então Arcebispo Coadjutor e depois Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, era Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra.

Diante das comemorações do centenário da Independência, era seu desejo afirmar o nome de Deus, “a cuja munificência infinita devemos a pátria incomparável que temos”. Com isso, despertar “no Brasil inteiro sentimentos de fé e patriotismo” diante da “obsessão grosseira dos interesses do ‘eu’ e o consequente menosprezo das idealidades imortais da moral e da pátria”.

Com estes nobres objetivos, Dom Leme divulgou uma carta, na Solenidade de Corpus Christi, a 15 de junho de 1922, convocando todos os arquidiocesanos para um Congresso Eucarístico, em setembro daquele ano. O tema geral proposto foi a “restauração do Brasil em Cristo, pelo incremento da vida eucarística, principalmente nas famílias, crianças e mocidade” (juventude). Esse propósito que Dom Leme buscou seguir sempre foi a motivação da maioria das suas realizações nesta capital.

Neste ano de 2022, no qual comemoramos o bicentenário da proclamação da Independência do Brasil, teremos a oportunidade de celebrar os 100 anos desse Congresso Eucarístico comemorativo do centenário da independência e que também nos prepara para o 18º Congresso Eucarístico Nacional, que será realizado de 11 a 15 de novembro, em Recife. O tema: “Pão em todas as mesas” nos recorda que não há necessitados entre aqueles que praticam a fraternidade. Dessa forma, esta nossa comemoração arquidiocesana se une à preparação para esse grande momento nacional.

(.....)

Inspirados pelos eventos eucarísticos realizados em nosso país que, por sua vez, marcaram a história, a vida e a fé cristã do povo brasileiro; iluminados pelo exemplo do Cardeal Leme, o “Bispo da Eucaristia”, que este ano completa 140 anos de nascimento e 80 anos de falecimento, realizaremos em toda a nossa Arquidiocese a comemoração do Centenário do Congresso Eucarístico Nacional de 1922, cujo tema neste ano de 2022 será “Eucaristia, alimento da unidade, de esperança e de fraternidade”.

(.....)

Solicitamos que esta carta seja divulgada em todas as comunidades para que todos se sintam convidados a celebrar o dom da Eucaristia com ardorosa fé, gratidão e missão. Desejamos que o empenho de todos, sendo “um só coração e uma só alma” (lema do Cardeal Leme) “para que todos sejam um” (lema de nosso episcopado) nas celebrações deste Congresso Eucarístico, alcance muitos frutos para a nossa Arquidiocese, para a cidade e para a pátria a fim de que Nosso Senhor Jesus Cristo, presente no sacramento da Eucaristia, “seja adorado e seja amado nesta terra de Santa Cruz”, o Brasil!

Orani João Cardeal Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro

Na íntegra em: https://arqrio.org.br/um-so-coracao-e-uma-so-alma-para-que-todos-sejam-um-at-432-jo-1720/

 

Na Igreja Jesus Eucaristia, que tem como padroeiro o próprio Corpo de Cristo, a primeira Missa foi celebrada às 8h presidida pelo Pároco Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior.

Após a celebração saímos em procissão com o Santíssimo Sacramento, tendo sido escoltados e auxiliados pela Guarda Municipal do Rio de Janeiro.

Na volta fomos nos deliciar nas barraquinhas da festa promovida no futuro estacionamento do novo prédio. A festa ficou aberta ao público durante todo o dia para a festa e visita à estrutura da construção.

Também foram celebradas Missas às 11h (presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler), 16h (presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler) e 18h (presidida por padre Damião Conceição de Souza Borges).


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terça-feira, 16 de agosto de 2022

Terço dos Homens - 10 Anos

10 Anos de orações por nossa comunidade!

O "Terço dos Homens Nossa Senhora de Fátima" da Igreja Jesus Eucaristia, que foi idealizado pelo falecido Sr. Osvaldo e hoje é coordenado por seu filho Luiz, completou dez anos de existência. A comemoração teve início com a Santa Missa presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Júnior. Ao final da missa foi rezado o terço pelos homens e suas famílias, terminando com bolo e café.

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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus é uma solenidade comemorada na segunda sexta-feira após a solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.

A origem desta devoção se deve a Santa Margarida Maria Alacoque, uma freira da Ordem da Visitação de Santa Maria, ordem religiosa fundada por São Francisco de Sales e Francisca Joana de Chantal em 1610. Santa Margarida Maria de Alacoque teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.

Mais tarde, outra religiosa, a Beata Maria do Divino Coração, condessa de Droste zu Vischering, a partir de Portugal estendeu esta devoção a todo o Mundo por meio de um ato de consagração solene pedido ao Papa Leão XIII.

Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Não se sabe quem compôs a lista com as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus. Sabe-se só que são fidedignas – as promessas estão de fato contidas nas revelações – e que o trabalho anônimo foi de grande mérito e utilidade.

Essas são as 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus:

1. Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.

2. Estabelecerei a paz nas suas famílias.

3. Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do Meu Sagrado Coração.

4. Hei de consolá-los em todas as dificuldades.

5. Serei o seu refúgio durante a vida e em especial na hora da morte.

6. Derramarei bênçãos abundantes sobre todos os seus empreendimentos.

7. Os pecadores encontrarão no Meu Sagrado Coração uma fonte e um oceano sem fim de Misericórdia.

8. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.

9. As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.

10. Darei aos sacerdotes o poder de tocarem os corações mais empedernidos.

11. Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no Meu Sagrado Coração e d’Ele nunca serão apagados.

12. Prometo-vos, no excesso de Misericórdia do Meu Coração, que o Meu Amor Todo-Poderoso concederá, a todos aqueles que comungarem na Primeira Sexta-Feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no Meu desagrado nem sem receberem os Sacramentos: o Meu Divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.

As Promessas Públicas do Sagrado Coração de Jesus:

Em 16 de junho de 1875, o segundo pedido relatado por Santa Margarida Maria Alacoque é honrado. O Arcebispo de Paris põe a pedra fundamental da Basílica do Sagrado Coração de Monte Martre, concebida com o voto nacional pela lei de 24 de julho de 1873.

O terceiro pedido de Jesus relatado por Santa Margarida Maria Alacoque é instituído na inauguração do Memorial Heiho Niten Ichi Ryu em 8 de dezembro de 2014, oficializado pela França, Japão, Camboja, ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e Rússia, em que flutuam as bandeiras do Sagrado Coração Real e do Sagrado Coração Republicano.

O Apostolado da Oração:

É uma organização composta por leigos católicos cuja finalidade é a santificação pessoal e a evangelização. Sua seção jovem é o Movimento Eucarístico Jovem, antiga Cruzada Eucarística.

Seus Estatutos assim o definem: “O Apostolado da Oração constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se juntam ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção, e desta forma, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo.”

Nasceu num colégio da Companhia de Jesus (de padres Jesuítas) na França e espalhou-se pelo mundo. Trabalha com afinco pela evangelização das famílias, tem uma devoção especial ao Sagrado Coração de Jesus e todos os seus membros rezam diariamente pelas intenções do Santo Padre.

Atualmente, reúne cerca de 40 milhões de membros em todo o mundo e seus membros praticam e difundem especialmente as devoções ao Espírito Santo, ao Sagrado Coração de Jesus por meio da Festa do Sagrado Coração de Jesus, e também nas primeiras sextas-feiras do mês, Horas Santas, entronização do Sagrado Coração de Jesus nos lares e a consagração das famílias ao Sagrado Coração de Jesus, a Maria, aos Santos Padroeiros (São Francisco Xavier e Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face) e aos chamados Santos Promotores do culto ao Sagrado Coração de Jesus, com destaque para Santa Margarida Maria Alacoque e a São Cláudio de La Colombiére.

Os membros do Apostolado da Oração, seguindo um programa rigoroso e profundo de vida espiritual, estão capacitados para cooperar ativamente na espiritualidade da paróquia, num trabalho de conjunto com outras pastorais e movimentos, promovendo todas as iniciativas que ajudem a comunidade a orar.

 

Na Igreja Jesus Eucaristia nessa sexta-feira foi comemorado o dia do Sagrado Coração de Jesus pelo Apostolado da Oração participando da Santa Missa presidida por Padre Damião Conceição de Souza Borges auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior. Ao final aconteceu a renovação da consagração dos membros ao Sagrado Coração de Jesus, em frente ao ostensório com o Santíssimo Sacramento.

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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Corpus Christi


Corpus Christi

A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa e foi instituída pelo Papa Urbano IV.

Tudo começou quando a freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon ou Juliana de Liège (Retinnes, 1193 – Fosses-la-Ville, 5 de abril de 1258 – canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII), que havia entrado com 15 anos para o convento de Mont Pelliers, afirmou, em 1209, com 16 anos, que havia tido visões em que Cristo lhe mostrava o desejo de que a eucaristia fosse comemorada em grande forma. Nessas visões, a lua cheia aparecia com uma mancha preta no meio, indicando a ausência da celebração. Em 1230, confidenciou estas visões ao arcediago de Liège, Cônego Tiago Pantaleão, que viria a ser o papa Urbano IV. Após esse relato, a festa passou a ser celebrada em Liège.

Aconteceu então em 1264 o que ficou conhecido como o Milagre de Bolsena. Quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, que tinha dúvidas quanto à presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa).

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde também vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em grande procissão em 19 junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi” (Corpo de Cristo); foram então levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia.

Posteriormente, o papa Urbano IV, dois meses antes de falecer, com a Bula “TRANSITURUS DE HOC MUNDO” em 11 de agosto de 1264, instituiu a festa de Corpus Christi, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou de escrever o ofício - o texto da liturgia - a São Boa-ventura e também a São Tomás de Aquino. Conta-se que quando o Pontífice começou a ler, em voz alta, o ofício feito por São Tomás, São Boa-ventura o achou tão bom que foi rasgando o seu em pedaços, para não concorrer com o de São Tomás de Aquino.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa; mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 foi promulgada uma recompilação das leis - por João XXII - e assim a festa foi estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adotaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida, a partir da Bélgica, entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade. Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declarou que, muito piedosa e religiosamente, foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, em determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Dessa forma, os cristãos expressam sua gratidão por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quanto ao costume do tapete, teve origem em Portugal e chegou até o Brasil trazida pelos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente desapareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares onde chegaram seus imigrantes. Tradicionalmente confeccionados de serragem e sal coloridos, empregam nos dias atuais uma gama de materiais, tais como borra de café, areia, dolomita, flores, sementes, farinhas e outros. Esse costume visa recordar a entrada de Jesus em Jerusalém, quando o povo cobre o chão com ramos e suas capas para a Sua entrada na cidade.

A procissão de Corpus Christi nos lembra também a caminhada do povo de Deus, peregrino, com a Arca da Aliança, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento nos diz que o povo peregrino foi alimentado com maná no deserto. Com a instituição da Eucaristia por Jesus o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo, seguindo a caminhada em direção à Nova Jerusalém, descrita por João no Livro do Apocalipse.


A Igreja Jesus Eucaristia organizou a festa do seu padroeiro nessa quinta-feira dia 16 com missas, procissão e barraquinhas com comidas, bebidas e muita diversão.

A Santa Missa das 8h foi presidida pelo Pároco, Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Na sequência aconteceu a procissão de Corpus Christi pelas ruas no entorno da capela, retornando por entre as barraquinhas para abençoar seu trabalho; por fim o Pároco passou sobre o tapete e pousou o ostensório sobre o altar para que fosse adorado. Após a benção partimos para a festa. Também foram celebradas missas às 11h, 14h, 16h e 18h.

Durante todo o dia as barracas funcionaram atendendo a todos com deliciosas comidas e doces, brincadeiras e bebidas, além da barraca da feirinha do desapego.

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sábado, 4 de junho de 2022

Vigília de Pentecostes







Vigília de Pentecostes

Pentecostes era uma das grandes festas judaicas em que muitos israelitas peregrinavam a caminho da Cidade Santa para adorarem a Deus no Templo. A princípio, celebrava o fim do tempo das colheitas, com cerimônias de ação de graças e oferecimento das primícias; posteriormente, acrescentou-se a recordação da promulgação da Lei, dada a Moisés no Sinai. Comemorava-se cinquenta dias (sete semanas) após a Páscoa. Hoje em dia comemoramos a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no Cenáculo, com a manifestação pública da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Muito embora tenha sido a última pessoa a ser revelada, atua na história da humanidade desde o princípio. O Espírito Santo é consubstancial ao Pai e ao Filho e dEles procede. O conhecimento do Filho só é possível pela ação do Espírito Santo, através da Sua Graça (§684 CIC).
 
A palavra "Ruah" em hebraico quer dizer sopro, vento, espírito, alento, hálito divino, sopro de vida. Com este sopro, Deus deu a vida ao primeiro homem, feito à sua imagem e semelhança.
 
Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o denomina o “Paráclito”, literalmente: aquele que é chamado para perto de, “advocatus”. “Paráclito” é habitualmente traduzido por “Consolador”, sendo Jesus o primeiro consolador.  (§692 CIC). Foi por sua inspiração que falaram os Profetas.
 
“Quando chegou o dia de Pentecostes, estavam todos juntos num mesmo lugar. E sobreveio de repente um ruído do céu, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa em que se encontravam. O Espírito Santo manifestou-se por meio dos elementos que costumavam acompanhar a presença de Deus no Antigo Testamento: o vento e o fogo – Voltamos a encontrar os elementos do vento e do fogo no Pentecostes do Novo Testamento, mas sem ressonâncias de medo. Em particular, o fogo adquire a forma de línguas que se pousam sobre cada um dos discípulos, que ‘ficaram todos cheios de Espírito Santo’ e, em virtude de tal efusão, ‘começaram a falar outras línguas’ (Act 2, 4).” (SS Bento XVI, Hom. Pentecostes, 11-V-2008).
 
O fogo do Espírito, recebido pelos discípulos, vem da mesma fonte, repartindo-se sobre as cabeças; ilumina a inteligência, fazendo com que compreendam os ensinamentos de Jesus; inflama os corações de amor e coragem, fazendo com que preguem com valentia; purifica as almas do pecado.
 
Nesta noite de sábado, dia 04/06, a Vigília teve início às 18h com a Santa Missa de Vigília de Pentecostes, que foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.
 
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sexta-feira, 13 de maio de 2022

Dia de Nossa Senhora de Fátima

 

13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima

História das Aparições

A 13 de maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, conselho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e seus primos Francisco, de 9 anos, e Jacinta Marto, de 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de junho, julho, setembro e outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Conselho para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “Senhora do Rosário” e que fizessem ali uma capela em sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em julho e setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa Doroteia, pertencente à Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de dezembro de 1925 e 15 de fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de julho de 1917, na parte já revelada do chamado “Segredo de Fátima”.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre abril e outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de verão e inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual estimado em cinco milhões.

 

A Igreja Jesus Eucaristia tem como sua co-padroeira Nossa Senhora de Fátima e não podia deixar de comemorar esse dia.

A Santa Missa foi celebrada pelo Padre Damião Conceição de Souza Borges, auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior. Durante a missa comemoramos também os aniversários natalícios de Ana Rita e Elisângela, além do aniversário de casamento de Gilvan e Rita.

Após a missa foi rezado um terço dirigido pelo Coordenador do Terço dos Homens e das Famílias de nossa capela, Luiz, filho do saudoso sr. Oswaldo, que iniciou essa devoção a nove anos atrás.

 

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sábado, 16 de abril de 2022

Sábado de Aleluia








Sábado de Aleluia

Durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado.

Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: “nós o experimentávamos…”, diziam os discípulos de Emaús.

Mas não é um dia vazio em que “não acontece nada”; nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, assim como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa; calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal.

Vigília Pascal

A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição judaica (Ex. 12,42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc 12,35s), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:

Preparação do Círio

Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a dignidade da criação que o Senhor resgata. O fogo novo é abençoado, depois, toma-se parte do carvão abençoado e coloca-se no turíbulo.

Na sequência, ao gravar no Círio as letras gregas Alfa e Ômega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: “Cristo ontem e hoje, / Princípio e Fim, / Alfa / e Ômega. / A Ele o tempo / e a eternidade, / a glória e o poder / pelos séculos sem fim. Todos: Amém”. O celebrante termina acendendo o Círio com o fogo novo, dizendo: “A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente”.

Após acender o Círio que representa Cristo, avança a procissão dos ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém-aceso, se escuta cantar três vezes: “Eis a Luz de Cristo”, e todos respondem: “Demos graças a Deus”.

Em seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema.

Liturgia da Palavra

Nos apresenta uma série de leituras bíblicas, que nos narram etapas importantes da História da Salvação, para depois se concentrar no Mistério de Cristo.

A melhor explicação para essa parte é a que nos deu o próprio Cristo quando fala aos discípulos de Emaús: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.” (Lc 24,27)

Após as leituras, a exclamação: “Cristo ressuscitou!” Canta-se o “Glória”.

Ouvimos então a leitura da Carta de São Paulo aos romanos, o Evangelho (Lc 24,1-12) e Homilia.

Liturgia Batismal

É abençoada a água que é símbolo da vida nova recebida no batismo. São chamados os catecúmenos (não batizados), que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se então a renovação dos compromissos batismais por todos e o celebrante faz a aspersão com a água abençoada em todos os presentes, como recordação do batismo.

Liturgia Eucarística

A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do Seu Corpo e do Seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa.

Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine à aurora do Domingo.

A missa, ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.


A Solene Celebração da Vigília Pascal na nossa Igreja, teve início às 19h com bênção do fogo e do Círio Pascal na praça (esquina das ruas Piauí e Dona Teresa) e foi presidida pelo Padre Damião Conceição de Souza Borges, auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior. Na sequência, procissão silenciosa pela rua até a quadra, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

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sexta-feira, 15 de abril de 2022

Sexta-feira Santa - Paixão de Cristo

 

Enquanto o Esposo dorme, a esposa se cala. Assim, na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra os Sacramentos. Debruça-se totalmente sobre o sacrifício da Cruz por meio de uma Celebração da Palavra de Deus. Neste dia, a Liturgia deseja beber diretamente da fonte. Abre a celebração num gesto de humildade, sem música, pois é a continuação da celebração de quinta-feira. Os ministros prostram-se em silêncio diante do altar e, em seguida, o celebrante, sem mais, diz a oração do dia.

Segue-se a Liturgia da Palavra, onde se destaca a proclamação da Paixão de Jesus Cristo segundo João (Jo 18,1-19,42). Nela aparece o Cristo Senhor, o Cristo Rei, o Cristo vitorioso que vai comandando os diversos passos da Paixão. Entrega-se livremente, faz os guardas caírem por terra e, depois de tudo consumado, entrega o espírito ao Pai. Na morte Ele é glorificado. Submete-se à morte para deixar-nos o exemplo de reconhecimento de nossa condição humana de criaturas mortais. Na Liturgia da Palavra, a Igreja curva-se sobre o mistério da Cruz.

A resposta é dada em três momentos. Temos, primeiramente, a Oração universal, realmente ecumênica. A Igreja pede que a fonte de graças que jorra da Cruz atinja a todos. Vai, então, alargando suas intenções. Reza pelo Papa, os bispos e todo o clero, os leigos e os catecúmenos; pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não creem em Cristo, pelos que não creem em Deus, mas manifestam boa vontade, pelos poderes públicos, por todos que sofrem provações.

Tendo acolhido a todos no amor reconciliador de Cristo, a Igreja enaltece a árvore da vida, que floriu e deu fruto, restituindo o paraíso à humanidade. É o rito da glorificação e adoração da Cruz, seguido do ósculo, que esse ano, por conta da pandemia, não ocorreu.

Finalmente, ela se atreve a comer do fruto da árvore, o Pão vivo descido do céu, a Sagrada Comunhão, como prolongamento da Missa da Ceia do Senhor, celebrada na quinta-feira.

Nesta sexta, novamente, não há rito de bênção e envio. Cada participante é convidado a permanecer com Maria junto ao sepulcro, meditando a Paixão e Morte do Senhor até que, após a solene Vigília em que espera a ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa, que transbordarão por cinquenta dias.

Na Liturgia das Horas e na piedade popular tem início a celebração da Sepultura do Senhor. Temos o descendimento da Cruz, seguido da Procissão do Senhor morto, na esperança da ressurreição. Na Liturgia das Horas, merece especial atenção a leitura patrística, em que se narra o enternecedor diálogo entre Cristo, que desceu à mansão dos mortos, e Adão.

A celebração esse ano foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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P.S.: Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, nosso coração e nossa mente ultrapassam aquele madeiro, ultrapassam o crucifixo, ultrapassam mesmo o local onde estamos, até encontrarmos com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus; é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início e final de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali; é como beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. Ao reverenciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, sabermos que foi através da Cruz que fomos salvos. 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Quinta-feira Santa - Ceia do Senhor - Lava Pés

 







Quinta-feira Santa, Quinta-feira de Endoenças ou Grande e Sagrada Quinta-feira é a quinta-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus. É o quinto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sexto no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É neste dia que se celebra o lava-pés e a Última Ceia de Jesus com seus apóstolos segundo o relato dos evangelhos sinóticos.

A liturgia utilizada na noite da Quinta-feira Santa encerra a Quaresma e dá início ao chamado Tríduo Pascal, o período que relembra a paixão, morte e ressurreição de Cristo e inclui a Sexta-feira Santa e o Sábado de Aleluia.

Nas Igrejas Catedrais de todo o mundo, em cada Diocese, os Bispos celebram a Santa Missa com todos os padres (chamada de Missa do Crisma), onde são abençoados os óleos que serão usados durante o ano; o óleo para o Sacramento da Unção dos Enfermos, o óleo dos Catecúmenos usado para ungir os que serão batizados e o óleo do Crisma que será usado para ungir as mãos dos Sacerdotes que serão ordenados naquele ano e a testa dos jovens a serem crismados.

A missa nas paróquias neste dia é geralmente celebrada no final da tarde, o início da sexta-feira de acordo com a tradição judaica, e relembra o fato de a Última Ceia ter sido uma refeição da Páscoa judaica (“Sêder” para os judeus).

É a última Missa a ser celebrada antes do Sábado de Aleluia. Algo profundamente significativo nesta liturgia, pois celebramos a “Santa Ceia”, onde Nosso Senhor instituiu a Eucaristia (Mt 26,26-29; Mc 14,22-25; Lc 22,14-20). No momento da Consagração acontece a Transubstanciação, onde o pão e o vinho se tornam verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo.

No Evangelho de São João não temos essa narrativa, mas sim a consequência dela, que é o serviço ao próximo, o Lava Pés (Jo 13,1-17), também relembrado durante a celebração. Nessa noite da Ceia Pascal, o Senhor lavou os pés dos discípulos; fez esse gesto marcante, que era realizado pelos servos, para mostrar que, no Seu Reino, “o último será o primeiro”, e que o cristão deve ter como meta servir e não ser servido.

A celebração desta noite é diferente de todas as outras, pois não se concluirá com a bênção final. Este é um dos sinais de que ela não se encerra, pois continuará na celebração com a Ação Litúrgica da Paixão na sexta-feira e na Vigília Pascal no sábado, quando então celebraremos a Ressurreição de Jesus.

A Reserva Eucarística é transladada solenemente e guardada em um lugar à parte, para ser usada na Sexta-feira Santa; e o altar é desnudado simbolizando a denudação de Cristo antes de sua crucifixão.

Na Igreja Jesus Eucaristia a Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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domingo, 10 de abril de 2022

Domingo de Ramos







A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

  Do outro lado da cidade entrava o cortejo militar de Pôncio Pilatus, que residia em Cesareia Marítima, mas se deslocava para Jerusalém durante os festivais judaicos com o propósito de manter a ordem na Jerusalém abarrotada de peregrinos que vinham celebrar a Páscoa. O desfile de Pilatos personificava não apenas o poder imperial, mas também a teologia imperial romana - segundo a qual o imperador não era simplesmente o governante de Roma, mas o filho de deus.

A entrada de Jesus foi um cortejo oposto, combinado, planejado antecipadamente por Jesus, cujo significado era bem claro para os judeus, que tão bem conheciam o texto de Zacarias 9,9s (“Exulta de alegria, filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro de uma jumenta.”)

Portanto, a entrada triunfal de Jesus foi uma entrada anti-imperial, anti-triunfal, uma sátira deliberada do imperador conquistador entrando numa cidade a cavalo, através de portões abertos numa submissão desprezível.

Há poucos dias o povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com o tipo de Messias que Cristo era. Pensava que fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, e sim o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, Jesus entra na grande Jerusalém montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo!

Dessa forma, o Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, que mistura os gritos de Hosana (Salvai-nos) com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Mensagem de nosso amigo Diácono Hélio Júnior:

“Depois de dois anos em que tivemos que celebrar de forma parcial as celebrações da semana Santa, por causa da pandemia, este ano retomamos com alegria e de forma completa estas mesmas celebrações.

As comunidades da Matriz e Igreja Jesus Eucaristia, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São José, celebraram juntas este Domingo de Ramos, com a Celebração Eucarística na Praça do Trem, iniciada com a benção dos ramos em cada uma das comunidades, seguida de uma linda procissão pelas ruas de nosso bairro, dando um belo testemunho de Unidade e Amor pelo Reino de Deus.

Foi emocionante ver as duas comunidades se encontrando, para juntas, com aproximadamente 1000  pessoas  formarem uma única só Comunidade, caminhando, testemunhando o seu amor a Jesus Cristo.

Agradecemos a TODOS os Agentes de Pastoral e fiéis que, generosamente, trabalharam e ajudaram para a realização desta Santa Missa.

Agradecemos a Gerente Executiva do Grande Meier, Sra. Tereza Ferreira, na pessoa do Diego Vaz, subprefeito da Zona Norte, pela autorização, presença e por todo o apoio para que pudéssemos celebrar na Praça do Trem.

Vamos participar com muita fé e oração essa Semana Santa, participando das celebrações, para exultarmos de alegria pela Páscoa do Senhor Jesus.”


Na IJE a procissão teve início na frente da quadra, que está sendo usada enquanto as obras do novo prédio não estão concluídas, onde aconteceu a bênção dos ramos. Saindo em direção à Estação do Engenho de Dentro, se juntou à procissão vinda da Matriz, seguindo juntas para a Praça do Trem, onde aconteceu a celebração da Santa Missa, que foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, concelebrada por Pe. Wagner Fernandes Marques da Silva e Pe. Damião Conceição de Souza Borges, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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