sábado, 4 de junho de 2022

Vigília de Pentecostes







Vigília de Pentecostes

Pentecostes era uma das grandes festas judaicas em que muitos israelitas peregrinavam a caminho da Cidade Santa para adorarem a Deus no Templo. A princípio, celebrava o fim do tempo das colheitas, com cerimônias de ação de graças e oferecimento das primícias; posteriormente, acrescentou-se a recordação da promulgação da Lei, dada a Moisés no Sinai. Comemorava-se cinquenta dias (sete semanas) após a Páscoa. Hoje em dia comemoramos a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no Cenáculo, com a manifestação pública da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Muito embora tenha sido a última pessoa a ser revelada, atua na história da humanidade desde o princípio. O Espírito Santo é consubstancial ao Pai e ao Filho e dEles procede. O conhecimento do Filho só é possível pela ação do Espírito Santo, através da Sua Graça (§684 CIC).
 
A palavra "Ruah" em hebraico quer dizer sopro, vento, espírito, alento, hálito divino, sopro de vida. Com este sopro, Deus deu a vida ao primeiro homem, feito à sua imagem e semelhança.
 
Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o denomina o “Paráclito”, literalmente: aquele que é chamado para perto de, “advocatus”. “Paráclito” é habitualmente traduzido por “Consolador”, sendo Jesus o primeiro consolador.  (§692 CIC). Foi por sua inspiração que falaram os Profetas.
 
“Quando chegou o dia de Pentecostes, estavam todos juntos num mesmo lugar. E sobreveio de repente um ruído do céu, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa em que se encontravam. O Espírito Santo manifestou-se por meio dos elementos que costumavam acompanhar a presença de Deus no Antigo Testamento: o vento e o fogo – Voltamos a encontrar os elementos do vento e do fogo no Pentecostes do Novo Testamento, mas sem ressonâncias de medo. Em particular, o fogo adquire a forma de línguas que se pousam sobre cada um dos discípulos, que ‘ficaram todos cheios de Espírito Santo’ e, em virtude de tal efusão, ‘começaram a falar outras línguas’ (Act 2, 4).” (SS Bento XVI, Hom. Pentecostes, 11-V-2008).
 
O fogo do Espírito, recebido pelos discípulos, vem da mesma fonte, repartindo-se sobre as cabeças; ilumina a inteligência, fazendo com que compreendam os ensinamentos de Jesus; inflama os corações de amor e coragem, fazendo com que preguem com valentia; purifica as almas do pecado.
 
Nesta noite de sábado, dia 04/06, a Vigília teve início às 18h com a Santa Missa de Vigília de Pentecostes, que foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.
 
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