segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Missa do Galo


Missa do Galo é o nome dado pelos católicos à missa celebrada na Véspera de Natal que começa à meia noite de 24 para 25 de Dezembro.

O Natal significa o nascimento de Cristo, que se revive numa celebração próxima da meia noite, pela convicção de que o nascimento teria ocorrido por essa hora. Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome “Missa do Galo” teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão. O galo era considerado uma ave sagrada no antigo Império Romano. O animal passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Monsenhor Devellard explica que esta ave é a primeira a ver os raios de sol e, portanto, ao reverenciar o sol nascente com seu canto, o galo estaria louvando, primeiramente, a Jesus Cristo. Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina. Por fim, por causa da violência, em algumas cidades, como a do Rio de Janeiro, o galo começou a cantar mais cedo, lamenta Monsenhor Devellard, referindo-se à necessidade de antecipar o horário da Missa da véspera do Natal.

Para celebrar o nascimento de Jesus, a Missa do Galo foi instituída no século V, após o Concílio de Éfeso (431 D.C.), começando a ser celebrada oficialmente na basílica erigida no monte Esquilino (uma das sete colinas de Roma) pelo o papa Sisto III, dedicada a Nossa Senhora, posteriormente denominada Basílica de Santa Maria Maior.

A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.

Outra lenda, de origem espanhola, conta que antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de Dezembro, cada lavrador da província de Toledo, em Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando São Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte. A ave era depois levada para a Igreja a fim de ser oferecida aos pobres que viam, assim, o seu Natal melhorado. Era costume, em algumas aldeias espanholas, levar o galo para a Igreja para este cantar durante a missa, significando isto um prenúncio de boas colheitas. Mas isso era antigamente pois agora isso é proibido.

Outra origem da expressão é citada no livro “De onde vêm as palavras”, de Deonísio da Silva (Editora A Girafa): como o fato de a Missa de Natal normalmente terminar muito tarde “quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando”.

O galo também anuncia o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do sol após o longo período de inverno. A missa do galo é normalmente comemorada com muita alegria.

Na tradição católica cristã faz-se então celebração em missa solene e comunhão pelo nascimento do Messias, Jesus Cristo, onde além de vários outros cânticos, canta-se o tradicional cântico de Glória pela primeira vez depois do início do Ano Litúrgico (as exceções desta regra durante o Advento são a Solenidade da Imaculada Conceição, em 8 de dezembro, e a festa da Virgem de Guadalupe, em 12 de dezembro). Dada a sua importância e a tradição, pois anuncia o nascimento do Deus vivo, eis que “o verbo se fez carne” (Jo 1,14), o próprio Papa, bispo de Roma, deve conduzir a celebração pessoalmente, pois ele é sucessor de Pedro, o apóstolo que Jesus mesmo designou como primeiro dirigente da Igreja (Mt 16,18).

Depois da missa, as famílias voltam para suas casas, colocam a imagem do Menino Jesus no Presépio, realizam cânticos e orações em memória do Messias, filho de Deus, e confraternizam-se e compartilham a Ceia de Natal, com eventual distribuição de presentes.

Este ano a Missa do Galo na Igreja Jesus Eucaristia foi presidida por Pe. Glauberto Alves de Oliveira auxiliado pelo Diác. Hélio Júnior.

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sábado, 15 de dezembro de 2018

II Show de Prêmios


No dia 15 de dezembro acompanhamos o sorteio do II Show de Prêmios da Igreja Jesus Eucaristia. Após a leitura das regras do evento, foram chamadas duas testemunhas voluntárias para acompanharem e sortearem o quinto e o quarto prêmios e logo após mais duas testemunhas para o terceiro, o segundo e o primeiro prêmios. Foram sorteados para o quinto prêmio uma Máquina de Café Lumio Dolce Gusto, para o quarto prêmio uma Fritadeira Elétrica Air Fry Mondial, o terceiro prêmio foi uma Máquina de Lavar Brastemp 11kg, o segundo prêmio uma TV Smart Samsung 49' e o primeiro prêmio um iPhone 8 64Gb.

Toda a renda do evento será revertida para a construção do novo prédio da Igreja Jesus Eucaristia. Parabéns aos ganhadores!

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domingo, 2 de dezembro de 2018

Aniversário de Ordenação - Pe. Marcioni


No dia 02/12 nosso amigo Pe. Marcioni Cardoso Scheffer celebrou missa em nossa comunidade comemorando seus 25 anos de ordenação e 50 anos de vida. A missa foi concelebrada por Pe. Glauberto Alves de Oliveira, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Na ocasião ele nos ensinou o que é o período do Advento e o Diác. Hélio acendeu a primeira vela da coroa.

Parabéns padre! Muita saúde e muitos anos de vida e serviço ao Senhor Jesus!

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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Aniversário de Ordenação - Mons. Gustavo


Monsenhor Gustavo José Cruz Auler completou 37 anos de sacerdócio e comemorou na Igreja Jesus Eucaristia com missa presidida por ele, concelebrada pelos padres Marcioni Cardoso Scheffer, Glauberto Alves de Oliveira e Marcos Antônio de Santana, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Também comemoramos o aniversário de casamento do Diác. Hélio e sua esposa Márcia. Ao final da missa foi cortado o bolo e distribuído a todos.

Parabéns Monsenhor Gustavo, parabéns também ao casal Diác. Hélio e Márcia, muita saúde e paz a todos.

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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Terço dos Homens - 6 anos


O "Terço dos Homens Nossa Senhora de Fátima" da Igreja Jesus Eucaristia, que foi idealizado pelo falecido Sr. Osvaldo e hoje é coordenado por seu filho Luiz, completou seis anos de existência. A comemoração teve início com a Santa Missa presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Júnior. Ao final da missa foi rezado o terço pelos homens e suas famílias, terminando com a tradicional chuva de pétalas de rosa.


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sábado, 18 de agosto de 2018

Semana da Família - Sábado


O encerramento da Semana da Família foi marcado pela recitação do terço no pátio das obras, onde existia a antiga capela. Ao final do terço fomos em procissão para a quadra, onde estão sendo celebradas as missas. A Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Júnior e a reflexão sobre a Semana da Família foi conduzida pelo casal Adeílson e Graça. Ao final cantamos parabéns para os aniversariantes da semana.


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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Semana da Família - Sexta


Durante a celebração dessa sexta-feira ouvimos o casal Jorge e Regina explicando a leitura que retrata o tema: "Anunciar hoje o evangelho na família". A Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler.


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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Semana da Família - Quinta


Para animar a quinta-feira o tema escolhido foi "A fecundidade do amor na família" e a partilha das leituras foi desenvolvida pelo casal Eduardo e Ana Lúcia. A Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Júnior.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Semana da Família - Quarta


Semana da Família 2018

Prosseguindo no entendimento das leituras, nessa quarta-feira ouvimos o casal Oséias e Nair, desenvolvendo o tema "A vivência do amor no matrimônio e na família". A Santa Missa foi presidida por Pe. Glauberto Alves de Oliveira.

Não podemos esquecer que no dia 15 de agosto é comemorado o Dia do Coroinha em homenagem a São Tarcísio, jovem mártir romano dos primeiros séculos da Era Cristã. Parabéns a todos os coroinhas e acólitos que auxiliam os sacerdotes.

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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Semana da Família - Terça


Semana da Família 2018

Nesta terça-feira o tema escolhido foi "A vocação da família à santidade" e a explicação das leituras foi desenvolvida pelo casal Luiz Antônio e Rosane. A Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler.


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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Semana da Família - Segunda


Semana da Família 2018

Durante a celebração dessa segunda-feira ouvimos o casal Edilson e Maria Helena partilhando o ensinamento das leituras que retratam o tema: "Família e desafios atuais". A Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler.

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sábado, 11 de agosto de 2018

Semana da Família - Sábado


Semana da Família 2018

A Igreja no Brasil celebra entre os dias 12 e 18 de agosto a Semana Nacional da Família, evento promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).

Este ano, o evento que já faz parte do calendário das paróquias brasileiras tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, a mesma temática do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontece em Dublim, Irlanda, também em agosto.

“O ‘Evangelho da Família’ ressalta o lado positivo da Família, a família como boa notícia, como um bem, um dom de Deus. ‘Alegria para o mundo’ acentua o fato de que ser família não é um aspecto da doutrina, um valor apenas para os cristãos ou para as pessoas religiosas. É uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda." É o que destaca o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa.

A Igreja Jesus Eucaristia começou as celebrações no sábado dia 11 para não se juntar às comemorações do dia dos pais, Domingo dia 12. Nesse primeiro dia a Santa Missa foi presidida por Pe. Glauberto Alves de Oliveira, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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sábado, 4 de agosto de 2018

Noite de Caldos


A Igreja Jesus Eucaristia promoveu uma noite de caldos com o objetivo de angariar fundos para a construção do novo prédio da Igreja. A festa foi iniciada após o término da Santa Missa das 18h, que foi celebrada pelo Pe. Marcos Antônio de Santana. A animação ficou por conta de nosso amigo Thompson e como sobremesa saboreamos doces e bolos.

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domingo, 8 de julho de 2018

Arraiá da Igreja Jesus Eucaristia - Domingo


A festa continua!

No Domingo dia 8 a nossa Festa Julina continuou bem animada. Pela manhã participamos da Santa Missa às 8h e 10h. Ao meio-dia, após a bênção proferida pelo Pe. Glauberto Alves de Oliveira, começou a ser servido o almoço a quilo com churrasco.

A música de Domingo esteve a cargo inicialmente da Banda Ponto de Encontro e logo após ouvimos nosso amigo Thompson. Durante todo o dia saboreamos doces, salgados, pizzas, salsichão, caldos, bebidas e brincadeiras. À noite, após a Santa Missa das 19h, assistimos a quadrilha das crianças dançando músicas típicas.

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sábado, 7 de julho de 2018

Arraiá da Igreja Jesus Eucaristia - Sábado


Viva Santo Antônio, São Pedro e São João!

Tradicionalmente, as Festas Juninas começam no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerram no dia 29 de junho, dia de São Pedro. Já nos dias 23 e 24 se comemora o dia de São João. Esses são os três santos populares lembrados no mês de junho.

A origem das Festas Juninas é pagã. Ainda antes da Idade Média as celebrações anunciavam o solstício de verão (hemisfério Norte) e de inverno (hemisfério Sul) e homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade. A igreja acabou aderindo às festas atribuindo-lhes um caráter religioso, uma vez que não conseguia acabar com a sua popularidade.

Em Portugal, em virtude da coincidência de datas, passou-se a comemorar o São João, chamando-lhe de festas joaninas. No país lusitano, a Festa de São João na cidade do Porto é muito famosa e atrai milhares de pessoas que todos os anos festejam nas ruas.

No Brasil, as festas juninas foram introduzidas pelos portugueses no período colonial e, desde então, a comemoração sofreu influências das culturas africanas e indígenas e, por isso, possui características peculiares em cada parte do Brasil.

As festas caipiras, como são também conhecidas, são típicas da região nordeste, onde a maior festa de São João do mundo acontece em Campina Grande, no Estado da Paraíba.

Sábado dia 7 de julho a Igreja Jesus Eucaristia se divertiu em sua Festa Julina! As comemorações iniciaram com a Santa Missa, presidida por Pe. Glauberto Alves de Oliveira. Nesse primeiro dia a música ficou por conta de Marcelo Resende que animou brilhantemente a noite.

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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Corpus Christi - Missa 19h


Santa Missa às 19h

Também às 19h participamos da Santa Missa que foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, concelebrada por Pe. José Wallace Pinheiro Neto e Pe. Glauberto Alves de Oliveira.

Novamente o Santíssimo Sacramento foi conduzido pelo Pe. Wallace até o pátio para abençoar as barracas e os presentes.

Corpus Christi - Festa!


Festa!

Durante a festa externa dançamos e brincamos com a Banda 3 Terços. Jovens e crianças dançaram e se divertiram bastante.

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Corpus Christi - Missa 16h


Santa Missa às 16h

A Santa Missa das 16h foi celebrada pelo Padre José Wallace Pinheiro Neto, auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior e foi transmitida ao vivo na nossa página do Facebook.

Ao final fomos agraciados com a Bênção do Santíssimo Sacramento a todos os presentes, principalmente os enfermos. Logo após o Santíssimo foi conduzido até o pátio, passando em meio ao povo que estava na festa.

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Corpus Christi - Almoço


Almoço!

Os almoço do feriado foi lasanha e macarrão com diversos molhos e saladas. A bênção foi proferida pelo Pe. Wallace.

Enquanto apreciávamos a lasanha, ouvíamos a Banda Ponto de Encontro tocando belas músicas para nosso deleite.

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Corpus Christi - Missa e Procissão


Dia de Corpus Christi

No dia 31/05/2018 a Igreja Jesus Eucaristia comemorou o Dia de Corpus Christi. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da Eucaristia, o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa e foi instituída pelo Papa Urbano IV com a publicação da bula “Transiturus de mundo” em 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.

A origem da solenidade e da procissão remonta ao séc. XIII quando aconteceu o que ficou conhecido como Milagre de Bolsena, em que o sacerdote celebrante da Santa Missa, no momento de partir a Sagrada Hóstia, teria visto sair dela sangue, que empapou o corporal (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa). O papa determinou que os objetos milagrosos fossem trazidos para Orvieto em grande procissão em 19 junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia.

A procissão de Corpus Christi nos lembra também a caminhada do povo de Deus, peregrino, com a Arca da Aliança, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento nos diz que o povo peregrino foi alimentado com maná no deserto. Com a instituição da Eucaristia por Jesus o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo, seguindo a caminhada em direção à Nova Jerusalém, descrita por João no Livro do Apocalipse.

Nesta quinta-feira a Santa Missa das 8h foi celebrada por Mons. Gustavo José Cruz Auler,  concelebrada pelo Pe. José Wallace Pinheiro Neto, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Logo após o Santíssimo Sacramento seguiu em procissão pelas ruas do bairro, conduzido por Mons. Gustavo. Ao retornar o Pároco passou pelas barraquinhas da festa abençoando a todas e promoveu um momento de adoração no centro do terreno onde será construída a nova Igreja Jesus Eucaristia.

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Tríduo de Corpus Christi - terceiro dia


     Mais um dia de oração em preparação à festa do nosso padroeiro. Neste terceiro dia tivemos a honra de receber em nossa Igreja o nosso Pastor, Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist., Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que tem como lema “Ut omnes unum sint” (Para que todos sejam um).
     Dom Orani, que é natural de São José do Rio Pardo em São Paulo, presidiu a Santa Missa, que foi concelebrada por nosso Pároco Mons. Gustavo José Cruz Auler, pelo Pe. Marcos Antônio de Santana, pelo Pe. Glauberto Alves de Oliveira e pelo Pe. José Wallace Pinheiro Neto, auxiliados pelo Diác. Hélio Júnior. A Missa foi transmitida ao vivo na nossa página no Facebook e ainda pode ser vista clicando AQUI.
     Após a Missa, foi apresentado aos presentes um estudo do projeto da nova Igreja Jesus Eucaristia. No momento em que foi mostrada a perspectiva da fachada, todos aplaudiram. Dom Orani então se dirigiu para o pátio, onde acolheu, conversou e tirou fotos com os fiéis presentes.

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terça-feira, 29 de maio de 2018

Tríduo de Corpus Christi - segundo dia


     Neste segundo dia do Tríduo de Corpus Christi tivemos o prazer de receber Dom Edson de Castro Homem, Bispo da Diocese de Iguatu no Ceará, para presidir a Santa Missa.
     A Diocese de Iguatu, tem 19 municípios em sua circunscrição totalizando 26 paróquias e tem como padroeiro São José. Dom Edson é o quarto bispo a assumir a diocese e na ocasião de sua posse, ele disse aos presentes:
     "Desde que tomei conhecimento que seria nomeado Bispo de Iguatu, no Estado do Ceará, por Sua Santidade, o Papa Francisco, tenho feito, durante a celebração da Eucaristia, a mesma súplica do Apóstolo Paulo pelos cristãos de Tessalônica: 'Não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos de sua vocação; e que seu poder faça realizar em vós o bem desejado, e torne ativa a vossa fé' (2Tes 1,11)."
      Dom Edson já é nosso amigo há tempos e sempre alimenta nossa fé com belas homilias.
     A Santa Missa foi concelebrada por nosso Pároco, Mons. Gustavo José Cruz Auler, pelo Pe. José Wallace Pinheiro Neto e pelo Pe. Glauberto Alves de Oliveira, auxiliados pelo Diác. Hélio Júnior.

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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Tríduo de Corpus Christi - Primeiro dia


     Tríduo é a preparação espiritual feita por três dias de orações. Estamos nos preparando para a festa do nosso padroeiro com três dias de oração em sua honra, pedindo uma graça especial mediante um tríduo de preces de intercessão. Esses três dias formam uma unidade. Cada dia é completo, mas deve ser visto como parte do todo.
     Neste primeiro dia do Tríduo de Corpus Christi a Santa Missa foi presidida pelo Pe. José Wallace Pinheiro Neto, concelebrada por nosso Pároco, Mons. Gustavo José Cruz Auler e pelo Pe. Glauberto Alves de Oliveira, auxiliados pelo Diác. Hélio Júnior.

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sábado, 19 de maio de 2018

Vigília de Pentecostes



     Pentecostes era uma das grandes festas judaicas em que muitos israelitas peregrinavam a caminho da Cidade Santa para adorarem a Deus no Templo. A princípio, celebrava o fim do tempo das colheitas, com cerimônias de ação de graças e oferecimento das primícias; posteriormente, acrescentou-se a recordação da promulgação da Lei, dada a Moisés no Sinai. Comemorava-se cinquenta dias (sete semanas) após a Páscoa. Hoje em dia comemoramos a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no Cenáculo, com a manifestação pública da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
     O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Muito embora tenha sido a última pessoa a ser revelada, atua na história da humanidade desde o princípio. O Espírito Santo é consubstancial ao Pai e ao Filho e dEles procede. O conhecimento do Filho só é possível pela ação do Espírito Santo, através da Sua Graça (§684 CIC).
     A palavra Ruah em hebraico quer dizer sopro. Nas Escrituras, é referido também como Paráclito, Consolador, Defensor (§692 CIC). Foi por sua inspiração que falaram os Profetas.
“Quando chegou o dia de Pentecostes, estavam todos juntos num mesmo lugar. E sobreveio de repente um ruído do céu, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa em que se encontravam. O Espírito Santo manifestou-se por meio dos elementos que costumavam acompanhar a presença de Deus no Antigo Testamento: o vento e o fogo – Voltamos a encontrar os elementos do vento e do fogo no Pentecostes do Novo Testamento, mas sem ressonâncias de medo. Em particular, o fogo adquire a forma de línguas que se pousam sobre cada um dos discípulos, que ‘ficaram todos cheios de Espírito Santo’ e, em virtude de tal efusão, ‘começaram a falar outras línguas’ (Act 2, 4).” (SS Bento XVI, Hom. Pentecostes, 11-V-2008).
     O fogo do Espírito, recebido pelos discípulos, vem da mesma fonte, repartindo-se sobre as cabeças; ilumina a inteligência, fazendo com que compreendam os ensinamentos de Jesus; inflama os corações de amor e coragem, fazendo com que preguem com valentia; purifica as almas do pecado.

     Nesta noite de sábado, dia 19/05, a Santa Missa de Vigília de Pentecostes foi presidida por Monsenhor Gustavo Auler, auxiliado pelo Diácono Hélio Júnior. Na oportunidade comemoramos o aniversário de nossa amiga Help, que tanto nos ajuda com a ornamentação da Igreja.

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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Terço dos Homens


     No dia 15 de maio o movimento Terço dos Homens Nossa Senhora de Fátima, da Igreja Jesus Eucaristia, promoveu a recitação do Terço Mariano na Praça do Trem, em frente ao Hospital Memorial no Engenho de Dentro. Durante as orações, acompanhadas de música, foram feitas transmissões ao vivo pelo Facebook de alguns momentos. Ao final recebemos a bênção pelas mãos de Monsenhor Gustavo Auler.

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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Coroação de Nossa Senhora



Coroação de Nossa Senhora

A cena é o último episódio na vida da Virgem Maria, sendo a sequência da Assunção - que não era um dogma na Idade Média - ou Dormição. A base bíblica é encontrada em Cânticos 4,8, Salmos 44,11-12 e Apocalipse 12,1-7. O título de “Rainha do Céu” (ou Regina Coeli) dado a Maria, remonta, no mínimo, ao século XII.

A origem das coroações
(Paróquia São Jose de Bicas - MG)

Segundo o Padre Cássio Barbosa de Castro, Mestre em História da Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, a tradição é antiga em nossa Igreja. Começou no século XIII, no ano de 1280:
“Na Europa, é no mês de maio que são colhidos os frutos da terra e as flores do campo são cheias de cores e de perfumes. E isto remete a Maria, que é considerada a flor mais bela no Carmelo”.
A tradição chegou ao Brasil através dos portugueses. Desde então, devotos realizam coroações da imagem de Nossa Senhora durante este mês. Padre Cássio explica que a tradição se solidificou no século XIV, em Paris:
“A figura de Maria ganhou destaque em Paris. A Mãe de Deus era simbolizada como uma flor adornada de joias, então, surgiram as coroações. Foi São Felipe Neri que começou a dedicar o mês de maio a Maria fazendo a ela homenagens com flores”, explica.
Para Padre Cássio, as homenagens são uma forma de devoção: “Maria é a Mãe de Deus! Celebrar o Mês de Maria é devotar o nosso amor à Mãe de Deus e à nossa Mãe. O que forma o catolicismo é a Eucaristia, Maria e o Papa. Devotar um mês a Maria é dizer que Maria é também nossa Mãe e companheira de caminhada. Coroar Nossa Senhora é demonstrar que a reconhecemos como Rainha”, destaca.
Cada elemento que as crianças oferecem a Nossa Senhora tem um significado. A palma representa a pureza de Maria, o véu, sua virgindade, a coroa sua realeza e as flores remetem à homenagem feita por São Felipe Neri.
É realmente belo sentir a emoção das mães vendo suas pequenas crianças, filhos e filhas, coroando Nossa Senhora. Sente-se passar um filme na cabeça de cada uma delas, lembrando o dia em que elas também coroaram a Mãe de Jesus. Emoção e Fé são os sentimentos que tornam mais belo este momento.

Dia das mães

Reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother's Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães.
No Brasil, coube à Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS) a iniciativa da comemoração. A data foi trazida ao Brasil pelo então Secretário-geral da instituição, Frank Long. A primeira celebração no país ocorreu em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre. Aos poucos, a festividade foi se espalhando pelo país e, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio. A iniciativa fazia parte da estratégia das feministas de valorizar a importância das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, em fevereiro do mesmo ano. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Parabéns a todas as mamães pelo seu dia tão especial! Que Deus as abençoe e Nossa Senhora de Fátima as proteja!

No dia 13 de maio, dia das mães e dia de Nossa Senhora de Fátima, as crianças da catequese da Igreja Jesus Eucaristia homenagearam a Mãe de Deus coroando sua imagem durante a missa das 8 horas. A celebração foi presidida por Mons. Gustavo Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Júnior.

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domingo, 6 de maio de 2018

Missa com Pe. Aldo


     A Igreja Jesus Eucaristia foi agraciada no dia 06 de maio com a visita do Padre Aldo de Souto Santos, Vigário Episcopal do Vicariato Norte. Ele presidiu a Santa Missa das 10h, sendo auxiliado pelo Diácono Hélio Júnior.
     Após a celebração todos seguiram em procissão até a área onde será construída a nova Igreja. Pe. Aldo consagrou a construção a Nossa Senhora de Fátima e pediu a bênção de Deus. A pequena Maria Júlia de seis meses, no seu colo, passou a ser o termômetro das obras. Pela sua idade saberemos quanto tempo se passou até o final da construção.

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terça-feira, 24 de abril de 2018

Missa das Cinco Intenções


     As Conferências da Sociedade de São Vicente de Paulo devem promover todos os anos a Santa Missa das Cinco Intenções no aniversário da Conferência e/ou do Conselho.
       Isso consta da Regra da Sociedade (principal documento da SSVP) no artigo 68:
     “Os membros das Conferências devem participar, anualmente, da Celebração Eucarística denominada “Missa das Cinco Intenções”, de preferência na data do aniversário de criação (...)”.
     Em uma carta do dia 30 de abril de 1911, o confrade Paulo Calon, presidente internacional da SSVP na época, relata que a tradição de celebrar a Missa das Cinco Intenções remota ao ano de 1870. Tropas italianas ocuparam os Estados Pontifícios e proclamaram a Terceira República. Napoleão III (sobrinho e herdeiro de Napoleão Bonaparte, sendo o primeiro presidente francês eleito por voto direto) foi deposto, promovendo um estado de calamidade na França.
      Diante dos fatos, um francês que era presidente de uma Conferência obteve de seu bispo a autorização para promover a celebração diária da Santa Missa sucessivamente em cada Matriz da Santa Diocese, nas intenções da Igreja, do Soberano Pontífice, da França e da Sociedade de São Vicente de Paulo. Portanto, quatro intenções no início. O objetivo era alcançar de Deus uma solução para aquele conflito.
     Relata ainda o confrade Paulo Calon que quando a paz se instalou na Europa, a ideia da Santa Missa continuou sendo acatada pelo Conselho Geral Internacional da SSVP. Ficou decidido que cada conferência da França, assim como do estrangeiro, deveria promover a Santa Missa das Intenções pelo menos uma vez por ano.
     No Brasil, além de se rezar pela pátria local, a Santa Missa ganhou mais uma intenção, que foi a de relembrar os falecidos Vicentinos.
     Portanto essas são as cinco intenções:
     * pelos falecidos da SSVP.
     * pela Santa Igreja Católica.
     * pelo Santo Padre o Papa.
     * pela SSVP.
     * pelo Brasil.

     A Conferência Jesus Eucaristia, comemorando seus 19 anos de história, promoveu a Missa das Cinco Intenções no dia 24 de abril.
     A Santa Missa foi presidida por Dom Zanoni Demettino Castro, Arcebispo de Feira de Santana – Bahia, que estava visitando nossa comunidade, e foi concelebrada pelos padres Marcos Antônio de Santana e Glauberto Alves de Oliveira.
     Agradecemos a Dom Zanoni pelo carinho. Que Deus o abençoe e proteja.

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Dia de São Jorge - II


     Dia de São Jorge
     (Regina Rocha)

     Neste dia 23 de abril, Dom Edson celebrou em nossa Capela e, não bastasse a sua presença, ainda, na sua simplicidade habitual, nos presenteou com uma bonita homilia. Deu-nos um ânimo novo em relação à construção de nossa Igreja, futura Paróquia nas palavras dele, e também nos falou algumas curiosidades em relação à simbologia da imagem de São Jorge.
     Segundo ele, a devoção ao Santo no Brasil foi iniciada através de Dom João VI. Ele é padroeiro de Portugal e da Inglaterra. Em algumas regiões como na Bahia a imagem de São Jorge é em pé, do modo como luta um soldado romano. Mas São Jorge se colocava mesmo como um soldado Cristão; tanto que ele carrega numa das mãos um escudo com a cruz vermelha, das Cruzadas Cristãs.
     Também nos mostrou que, na imagem que nós conhecemos, o cavalo branco e o dragão são linguagem figurativa. O cavalo branco representa a pureza daqueles que têm uma fé verdadeira; o dragão representando o mal, as lutas, os empecilhos e dificuldades; o capacete é o espírito de justiça que deve reger os pensamentos do cristão verdadeiro; a espada é a fé com que devemos enfrentar e vencer os inimigos; e a armadura é a fortaleza com que devemos nos revestir para nos proteger dos pecados e dos ataques que vêm de fora. Com justiça e sabedoria, fé constante e fortaleza, o cristão estará pronto para vencer os empecilhos e conquistar a Salvação que vem de Deus.
     No seu livro 'Nossos Santos de cada dia', Dom Edson de Castro Homem procura revelar as trajetórias, milagres, curiosidades e detalhes de diversos Santos católicos, explicando por que cada um deles recebeu um dia específico para si. Este livro busca ajudar a entender quais milagres são atribuídos aos santos e o porquê de cada um deles receber tal incumbência.
     
     Na Igreja Jesus Eucaristia a Santa Missa em comemoração ao dia de São Jorge foi presidida por Dom Edson de Castro Homem e concelebrada por Pe. Wallace Pinheiro Neto.

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Dia de São Jorge - I


     São Jorge (nascido entre 275 e 280) foi, conforme a tradição, um soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana e no Luteranismo). É imortalizado na lenda em que mata o dragão. É também um dos Catorze santos auxiliares (um grupo de santos invocados pelos cristãos em casos de necessidade especial, geralmente para se curar de doenças particulares).
     Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, a memória de São Jorge é celebrada nos dias 23 de abril e 3 de novembro. Nestas datas, por toda a parte, comemora-se a reconstrução da igreja que lhe é dedicada, em Lida (Israel), na qual se encontram suas relíquias. A igreja foi erguida a mando do imperador romano Constantino I.
     São Jorge é o santo padroeiro em diversas partes do mundo tais como: (países) Inglaterra, Portugal (orago menor), Geórgia, Lituânia, Sérvia, Montenegro, Etiópia, e (cidades) Londres, Barcelona, Génova, Régio da Calábria, Ferrara, Friburgo em Brisgóvia, Moscovo/Moscou e Beirute.
     Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo.

     Em comemoração à data a Igreja Jesus Eucaristia celebrou Missa Campal na Rua São Brás, presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler.

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domingo, 1 de abril de 2018

Domingo de Páscoa




     A palavra Páscoa vem do hebraico “Pessach” e significa “passagem” e era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento.
     A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó, teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos.
     Há muita confusão sobre o que o Domingo de Páscoa significa. Para alguns, o Domingo de Páscoa é sobre o coelhinho da Páscoa, ovos de Páscoa coloridos e caça ao ovo. A maioria das pessoas compreende que o Domingo de Páscoa tem algo a ver com a ressurreição de Jesus, mas está confusa quanto à forma em que a ressurreição se relaciona com os ovos e o coelhinho.
     Biblicamente não há nenhuma conexão entre a ressurreição de Jesus Cristo e as tradições modernas relacionadas com o Domingo de Páscoa. Essencialmente, o que ocorreu é que, a fim de tornar o cristianismo mais atraente para os não-cristãos, a antiga Igreja Católica Romana misturou a celebração da ressurreição de Jesus com as celebrações dos rituais da fertilidade que ocorriam na primavera. Estes rituais de fertilidade são a origem do ovo e das tradições do coelho.
     Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas o mundo inteiro, a quem prepara para o Reino dos Céus. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte, consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído.
     Páscoa é vitória, é o homem chamado à sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz? Pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade?
     Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno do ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desilusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana desrespeitada.
     A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la de todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. Creio na Ressurreição? A proclamo? Creio em minha vocação e vivo a missão cristã?
     O pontificado de Papa Francisco marca uma “Igreja em saída”:
     “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Repito aqui, para toda a Igreja, aquilo que, muitas vezes, disse aos sacerdotes e aos leigos de Buenos Aires: prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada, por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”. (Evangelii Gaudium 49)

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sábado, 31 de março de 2018

Sábado de Aleluia



     Sábado de Aleluia

     Durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
     A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado.
     Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: “nós o experimentávamos…”, diziam os discípulos de Emaús.
     Mas não é um dia vazio em que “não acontece nada”; nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, assim como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa; calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal.

     Vigília Pascal

     A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição judaica (Ex. 12,42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc 12,35s), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

     A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:

     Preparação do Círio
      Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a dignidade da criação que o Senhor resgata. O fogo novo é abençoado, depois, toma-se parte do carvão abençoado e coloca-se no turíbulo.
     Na sequência, ao gravar no Círio as letras gregas Alfa e Ômega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: “Cristo ontem e hoje, / Princípio e Fim, / Alfa / e Ômega. / A Ele o tempo / e a eternidade, / a glória e o poder / pelos séculos sem fim. Todos: Amém”. O celebrante termina acendendo o Círio com o fogo novo, dizendo: “A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente”.
     Após acender o Círio que representa Cristo, avança a procissão dos ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém-aceso, se escuta cantar três vezes: “Eis a Luz de Cristo”, e todos respondem: “Demos graças a Deus”.
     Em seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema.

     Liturgia da Palavra
     Nos apresenta uma série de leituras bíblicas, que nos narram etapas importantes da História da Salvação, para depois se concentrar no Mistério de Cristo.
     A melhor explicação para essa parte é a que nos deu o próprio Cristo quando fala aos discípulos de Emaús: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.” (Lc 24,27)
     Após as leituras, a exclamação: “Cristo ressuscitou!” Canta-se o “Glória”.
     Ouvimos então a leitura da Carta de São Paulo aos romanos, o Evangelho (Mc 16,1-7) e Homilia.

     Liturgia Batismal
     É abençoada a água que é símbolo da vida nova recebida no batismo. São chamados os catecúmenos (não batizados), que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se então a renovação dos compromissos batismais por todos e o celebrante faz a aspersão com a água abençoada em todos os presentes, como recordação do batismo.

     Liturgia Eucarística
     A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do Seu Corpo e do Seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa.

     Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine à aurora do Domingo.
A missa, ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.

     A Solene Celebração da Vigília Pascal na nossa Igreja teve início às 20h com bênção do fogo e do Círio Pascal na frente da antiga capela e foi presidida pelo Padre Glauberto Oliveira auxiliado pelo Diácono Hélio Júnior. Na sequência, procissão silenciosa pela rua até a quadra, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

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sexta-feira, 30 de março de 2018

Sexta-feira Santa - Paixão de Cristo


     Enquanto o Esposo dorme, a esposa se cala. Assim, na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra os Sacramentos. Debruça-se totalmente sobre o sacrifício da Cruz por meio de uma Celebração da Palavra de Deus. Neste dia, a Liturgia deseja beber diretamente da fonte. Abre a celebração num gesto de humildade, sem música, pois é a continuação da celebração de quinta-feira. Os ministros prostram-se em silêncio diante do altar e, em seguida, o celebrante, sem mais, diz a oração do dia.
     Segue-se a Liturgia da Palavra, onde se destaca a proclamação da Paixão de Jesus Cristo segundo João (Jo 18,1-19,42). Nela aparece o Cristo Senhor, o Cristo Rei, o Cristo vitorioso que vai comandando os diversos passos da Paixão. Entrega-se livremente, faz os guardas caírem por terra e, depois de tudo consumado, entrega o espírito ao Pai. Na morte ele é glorificado. Submete-se à morte para deixar-nos o exemplo de reconhecimento de nossa condição humana de criaturas mortais. Na Liturgia da Palavra, a Igreja curva-se sobre o mistério da Cruz.
    A resposta é dada em três momentos. Temos, primeiramente, a Oração universal, realmente ecumênica. A Igreja pede que a fonte de graças que jorra da Cruz atinja a todos. Vai, então, alargando suas intenções. Reza pelo Papa, os bispos e todo o clero, os leigos e os catecúmenos; pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não creem em Cristo, pelos que não creem em Deus, mas manifestam boa vontade, pelos poderes públicos, por todos que sofrem provações.
     Tendo acolhido a todos no amor reconciliador de Cristo, a Igreja enaltece a árvore da vida, que floriu e deu fruto, restituindo o paraíso à humanidade. É o rito da glorificação e adoração da Cruz, seguido do ósculo.
     Finalmente, ela se atreve a comer do fruto da árvore, o Pão vivo descido do céu, a Sagrada Comunhão como prolongamento da Missa da Ceia do Senhor.
     Neste dia, novamente, não há rito de bênção e envio. Cada participante é convidado a permanecer com Maria junto ao sepulcro, meditando a Paixão e Morte do Senhor até que, após a solene Vigília em que espera a ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa, que transbordarão por cinquenta dias.
     Na Liturgia das Horas e na piedade popular tem início a celebração da Sepultura do Senhor. Temos o descendimento da Cruz, seguido da Procissão do Senhor morto, na esperança da ressurreição. Na Liturgia das Horas, merece especial atenção a leitura patrística, em que se narra o enternecedor diálogo entre Cristo, que desceu à mansão dos mortos, e Adão.

      A celebração foi presidida pelo Padre Marcos Antônio Santana, auxiliado pelo Diácono Hélio Júnior.

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     P.S.: Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, nosso coração e nossa mente ultrapassam aquele madeiro, ultrapassam o crucifixo, ultrapassam mesmo o local onde estamos, até encontrarmos com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus; é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início e final de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali; é como beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. Ao reverenciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, sabermos que foi através da Cruz que fomos salvos.