A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a
entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade
– e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do
Senhor”.
Do outro lado da cidade entrava o cortejo militar de Pôncio
Pilatus, que residia em Cesareia Marítima, mas se deslocava para Jerusalém
durante os festivais judaicos com o propósito de manter a ordem na Jerusalém
abarrotada de peregrinos que vinham celebrar a Páscoa. O desfile de Pilatos
personificava não apenas o poder imperial, mas também a teologia imperial
romana - segundo a qual o imperador não era simplesmente o governante de Roma,
mas o filho de deus.
A entrada de Jesus foi um cortejo oposto, combinado,
planejado antecipadamente por Jesus, cujo significado era bem claro para os
judeus, que tão bem conheciam o texto de Zacarias 9,9s (“Exulta de alegria,
filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o
teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro
de uma jumenta.”)
Portanto, a entrada triunfal de Jesus foi uma entrada
antiimperial, antitriunfal, uma sátira deliberada do imperador conquistador
entrando numa cidade a cavalo, através de portões abertos numa submissão desprezível.
Há poucos dias o povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro
de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias
anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com o tipo de
Messias que Cristo era. Pensava que fosse um Messias político, libertador
social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu
dos tempos de Salomão.
Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias
temporal e político, e sim o grande Libertador do
pecado, a raiz de todos os males, Jesus entra na grande Jerusalém montado em um jumentinho;
expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo!
Dessa forma, o Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, que
mistura os gritos de Hosana (Salvai-nos) com os clamores da Paixão de Cristo. O
povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.
Mensagem de nosso amigo Diácono Hélio Júnior:
“As comunidades da Matriz e Igreja Jesus Eucaristia, da
Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São José, celebraram juntas este
Domingo de Ramos, com a Celebração Eucarística na Praça do Trem, iniciada com a
benção dos ramos em cada uma das comunidades, seguida de uma linda procissão
pelas ruas de nosso bairro, dando um belo testemunho de Unidade e Amor pelo
Reino de Deus.
Foi emocionante ver as duas comunidades se encontrando, para
juntas, formando uma única Comunidade, caminharem, testemunhando o seu amor a
Jesus Cristo.
Agradecemos a TODOS os Agentes de Pastoral e fiéis que,
generosamente, trabalharam e ajudaram para a realização desta Santa Missa.
Agradecemos a Superintendência Regional do Méier, na pessoa
de sua Superintendente Thereza Ferreira, pelo apoio e presença na Santa Missa.
Vamos participar com muita fé e oração essa Semana Santa,
participando das celebrações, para exultarmos de alegria pela Páscoa do Senhor
Jesus.”
Na IJE a procissão teve início na frente da antiga capela,
onde aconteceu a bênção dos ramos. Saindo em direção à Estação do Engenho de
Dentro, se juntou à procissão vinda da Matriz, seguindo juntas para a Praça do
Trem, onde aconteceu a celebração da Santa Missa, que foi presidida por Mons.
Gustavo Auler, concelebrada por Pe. Marcos Santana e Pe. Glauberto Oliveira,
auxiliados pelo Diác. Hélio Júnior.
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