terça-feira, 21 de novembro de 2023

42º Aniversário de Ordenação de Mons. Gustavo Auler



Aniversário de Ordenação

No dia 21 de novembro comemoramos o aniversário de ordenação de nosso pároco Monsenhor Gustavo José Cruz Auler.

Mons. Gustavo completou 42 anos de sacerdócio e comemorou na Igreja Jesus Eucaristia com missa presidida por ele, concelebrada pelo Padre José Wallace Pinheiro Neto, auxiliados pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior.

Também comemoramos o aniversário de casamento do Diác. Hélio e sua esposa Márcia.

Ao final da missa, refrigerante, salgadinhos e bolo distribuídos a todos.

Parabéns Monsenhor Gustavo! Deus continue abençoando seu sacerdócio!

Parabéns também ao casal Diác. Hélio e Márcia, muita saúde e paz a todos!

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sábado, 11 de novembro de 2023

Baile da Rainha



Baile da Rainha

Nesta noite a Igreja Jesus Eucaristia protagonizou uma festa para coroar a Rainha do Baile. As candidatas cumpriram as tarefas que lhes foram propostas e arrecadaram fundos para a construção do novo templo de nossa Igreja. Também a renda da venda de comidas e bebidas foi totalmente direcionada para a mesma conta. Durante a festa as candidatas desfilaram perante o público presente e ao final do desfile foi aberto o envelope com o nome da ganhadora. quem teve a honra de receber o diploma, a faixa e a coroa de Rainha do Baile foi a sra. Neuda Ferreira da Silva. Todas as outras concorrentes receberam coroa e faixa de Princesas. Logo após todas foram dançar e se divertir com as músicas tocadas e cantadas pela Banda Ponto de Encontro.

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domingo, 1 de outubro de 2023

Feijoada da Jesus



 
No dia 01 de outubro a Igreja Jesus Eucaristia promoveu a Feijoada da Jesus.

Foi um almoço muito alegre animado por um grupo de pagode e muito feijão com caipirinha! A renda foi revertida para a construção do novo Templo, que está na fase de colocação do telhado. Agradecemos imensamente a todas as pessoas que ajudaram na realização do evento e a todos os que estiveram presentes aproveitando a festa.

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sábado, 29 de julho de 2023

Noite do Caldo


 
Noite do Caldo

A Igreja Jesus Eucaristia, com muito carinho e apreço, protagonizou nesse dia a Noite do Caldo, onde as pessoas degustaram oito caldos e seus acompanhamentos. A renda foi revertida para a construção do novo Templo, sonho de tantas pessoas que passaram por aqui e tantas outras que trabalham e contribuem para que esse sonho se torne realidade.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Festa de Corpus Christi


Corpus Christi

A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa e foi instituída pelo Papa Urbano IV.

Tudo começou quando a freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon ou Juliana de Liège (Retinnes, 1193 – Fosses-la-Ville, 5 de abril de 1258 – canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII), que havia entrado com 15 anos para o convento de Mont Pelliers, afirmou, em 1209, com 16 anos, que havia tido visões em que Cristo lhe mostrava o desejo de que a eucaristia fosse comemorada em grande forma. Nessas visões, a lua cheia aparecia com uma mancha preta no meio, indicando a ausência da celebração. Em 1230, confidenciou estas visões ao arcediago de Liège, Cônego Tiago Pantaleão, que viria a ser o papa Urbano IV. Após esse relato, a festa passou a ser celebrada em Liège.

Aconteceu então em 1264 o que ficou conhecido como o Milagre de Bolsena. Quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, que tinha dúvidas quanto à presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa).

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde também vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em grande procissão em 19 junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi” (Corpo de Cristo); foram então levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia.

Posteriormente, o papa Urbano IV, dois meses antes de falecer, com a Bula “TRANSITURUS DE HOC MUNDO” em 11 de agosto de 1264, instituiu a festa de Corpus Christi, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou de escrever o ofício - o texto da liturgia - a São Boa-ventura e também a São Tomás de Aquino. Conta-se que quando o Pontífice começou a ler, em voz alta, o ofício feito por São Tomás, São Boa-ventura o achou tão bom que foi rasgando o seu em pedaços, para não concorrer com o de São Tomás de Aquino.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa; mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 foi promulgada uma recompilação das leis - por João XXII - e assim a festa foi estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adotaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida, a partir da Bélgica, entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade. Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declarou que, muito piedosa e religiosamente, foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, em determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Dessa forma, os cristãos expressam sua gratidão por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quanto ao costume do tapete, teve origem em Portugal e chegou até o Brasil trazida pelos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente desapareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares onde chegaram seus imigrantes. Tradicionalmente confeccionados de serragem e sal coloridos, empregam nos dias atuais uma gama de materiais, tais como borra de café, areia, dolomita, flores, sementes, farinhas e outros. Esse costume visa recordar a entrada de Jesus em Jerusalém, quando o povo cobre o chão com ramos e suas capas para a Sua entrada na cidade.

A procissão de Corpus Christi nos lembra também a caminhada do povo de Deus, peregrino, com a Arca da Aliança, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento nos diz que o povo peregrino foi alimentado com maná no deserto. Com a instituição da Eucaristia por Jesus o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo, seguindo a caminhada em direção à Nova Jerusalém, descrita por João no Livro do Apocalipse.

A Igreja Jesus Eucaristia organizou a festa do seu padroeiro nessa quinta-feira dia 8 com missas, procissão e barraquinhas com comidas, doces, bebidas e muita diversão.

A Santa Missa das 8h foi presidida pelo Pároco, Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Na sequência aconteceu a procissão de Corpus Christi pelas ruas no entorno da capela, retornando por entre as barraquinhas para abençoar seu trabalho; por fim o Pároco passou sobre o tapete e pousou o ostensório sobre o altar para que o Corpo de Cristo fosse adorado. Após a benção o ostensório foi conduzido até a Capela do Santíssimo, onde ficou exposto.

Também foram celebradas missas às 10h30, 12h, 16h e 18h. Às 10h30 foi presidida por Pe. Marcos Paulo Talon de Oliveira auxiliado pelo Diác. Sérgio Catão. Às 12h a celebração foi presidida pelo Pe. Wagner Fernandes Marques da Silva. Às 16h a Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, havendo um momento de adoração e a passagem do Santíssimo Sacramento por entre os bancos abençoando todos os presentes. Por fim a celebração das 18h foi presidida pelo Pe. Glauberto Alves de Oliveira.

Durante todo o dia as barracas funcionaram atendendo a todos com deliciosas comidas e doces, brincadeiras e bebidas, além da barraca da feirinha do desapego.

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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Tríduo de Corpus Christi


Tríduo de Corpus Christi

Tríduo é a preparação espiritual feita por três dias de orações para realização de algum evento.

A Igreja Jesus Eucaristia está se preparando para a festa do seu padroeiro com orações em Sua honra, pedindo uma graça especial mediante um tríduo de preces de intercessão. Esses três dias formam uma unidade. Cada dia é completo, mas deve ser visto como parte do todo. Esse ano agradecemos pelos avanços na construção do novo templo e pedimos pela conclusão do telhado.

Ao final das missas foram vendidas canjica (primeiro dia), caldo verde (segundo dia) e sopa de ervilha (terceiro dia).

No primeiro dia a Santa Missa foi presidida pelo Pe. Wagner Fernandes Marques da Silva, concelebrada por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

No segundo dia a Santa Missa foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Nesse dia a Liturgia foi dirigida pelos amigos da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José.

No terceiro dia a Santa Missa foi presidida pelo Pe. Marcos Paulo Talon de Oliveira, concelebrada por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

No terceiro dia preparamos também com carinho o tapete e algumas gostosuras para serem vendidas durante a festa. O costume do tapete teve origem em Portugal e chegou até o Brasil trazido pelos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente desapareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares onde chegaram seus imigrantes. Tradicionalmente confeccionados de serragem e sal coloridos, empregam nos dias atuais uma gama de materiais, tais como borra de café, areia, dolomita, flores, sementes, farinhas e outros. Esse costume visa recordar a entrada de Jesus em Jerusalém, quando o povo cobre o chão com ramos e suas capas para a Sua entrada na cidade.

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sábado, 27 de maio de 2023

Vigília de Pentecostes



Vigília de Pentecostes

Pentecostes (“quinquagésimo” em grego) é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo, sua mãe Maria e outros seguidores. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa, portanto no décimo dia depois da celebração da Ascensão de Jesus. Isto porque ele ficou quarenta dias, após Sua ressurreição, dando os últimos ensinamentos a seus discípulos e durante 10 dias os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Pentecostes é historicamente e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita (Shavuot), que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai, cinquenta dias depois do Êxodo.

Para os cristãos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é, às vezes, considerado o dia do nascimento da igreja cristã.

A solenidade começa com uma vigília em preparação, que se inicia após as 18h, porque para os judeus após essa hora já é o próximo dia. É nela que os fiéis do mundo inteiro celebram a descida do Espírito Santo sobre os discípulos e Nossa Senhora, momento ímpar em que eles ficaram cheios da graça de Deus e começaram a manifestar os seus dons de forma efusiva.

Na Igreja Jesus Eucaristia a Vigília de Pentecostes teve início às 17h com cantos de louvor e às 18h teve início a Santa Missa que foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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sábado, 13 de maio de 2023

Festa do Dia das Mães



Dia das mães

O Dia das Mães é um dia para celebrar e agradecer a todas as mães pela dedicação, amor e carinho que dão aos seus filhos diariamente.

É uma data móvel, ou seja, o dia a ser comemorado depende do ano, mas no Brasil é sempre no segundo Domingo do mês de maio. Em vários países é comemorado em outras datas, que vão desde março até dezembro.

É comum no Dia das Mães os filhos fazerem surpresas às suas mães, dando presentes e flores, ou organizando atividades que demonstrem toda a admiração que sentem por ela.

Origem do Dia das Mães

No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Mas foi só em 1932 que o presidente Getúlio Vargas oficializou o segundo Domingo de maio como Dia das Mães no país, passando a ser incluída no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil somente em 1947.

A comemoração mais antiga do Dia das Mães tem origem na Grécia antiga, onde a entrada da primavera era comemorada por Reia, a mãe dos deuses. A tradição de homenagem às mães continuou com as festas em honra de Cibele, também chamada Magna Mater (Grande Mãe). Depois de cristianizado, o Império Romano continuou celebrando o Dia das Mães.

Na Igreja Jesus Eucaristia, após a Santa Missa, aconteceu a Festa do Dia das Mães. Fomos agraciados com a apresentação da Banda Ponto de Encontro tocando hits novos e antigos, animando a nossa festa. Houve sorteio de presentes para as mães, comida, bebida e muita diversão para todos.

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Festividade de Nossa Senhora de Fátima



História das Aparições em Fátima

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, conselho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria - Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e seus primos Francisco, de 9 anos, e Jacinta Marto, de 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Conselho, para Vila Nova de Ourém, para que não pudessem honrar o seu compromisso.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.

Coroação de Nossa Senhora

A cena é o último episódio na vida da Virgem Maria, sendo a sequência da Assunção - que não era um dogma na Idade Média - ou Dormição. A base bíblica é encontrada em Cânticos 4,8, Salmos 44,11-12 e Apocalipse 12,1-7. O título de “Rainha do Céu” (ou Regina Coeli) dado a Maria, remonta, no mínimo, ao século XII.

A origem das coroações  (Paróquia São José de Bicas - MG)

Segundo o Padre Cássio Barbosa de Castro, Mestre em História da Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, a tradição é antiga em nossa Igreja. Começou no século XIII, no ano de 1280:

“Na Europa, é no mês de maio que são colhidos os frutos da terra e as flores do campo são cheias de cores e de perfumes. E isto remete a Maria, que é considerada a flor mais bela no Carmelo”.

A tradição chegou ao Brasil através dos portugueses. Desde então, devotos realizam coroações da imagem de Nossa Senhora durante este mês. Padre Cássio explica que a tradição se solidificou no século XIV, em Paris:

“A figura de Maria ganhou destaque em Paris. A Mãe de Deus era simbolizada como uma flor adornada de joias, então, surgiram as coroações. Foi São Felipe Neri que começou a dedicar o mês de maio a Maria fazendo a ela homenagens com flores”, explica.

Para Padre Cássio, as homenagens são uma forma de devoção: “Maria é a Mãe de Deus! Celebrar o Mês de Maria é devotar o nosso amor à Mãe de Deus e à nossa Mãe. O que forma o catolicismo é a Eucaristia, Maria e o Papa. Devotar um mês a Maria é dizer que Maria é também nossa Mãe e companheira de caminhada. Coroar Nossa Senhora é demonstrar que a reconhecemos como Rainha”, destaca.

Na Igreja Jesus Eucaristia

As comemorações começaram com um terço conduzido pelo movimento Terço dos Homens Nossa Senhora de Fátima.

Na sequência participamos da Santa Missa presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior. Ao final da missa as crianças da catequese encenaram a Coroação de Nossa Senhora de Fátima.

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domingo, 23 de abril de 2023

Primeira Comunhão

Primeira Comunhão ou Primeira Eucaristia é o ato religioso da Igreja Católica no qual a criança cristã, após um período de catequese, irá receber pela primeira vez o Corpo e Sangue de Jesus Cristo na forma de pão e vinho. Durante esse período de aprendizado chamado catequese ela passa a entender qual é a fonte e ápice de nossa religião, que é a Comunhão com Jesus na forma Eucarística.

Eucaristia é uma palavra grega que significa “ação de graças”. Também é denominada de Sagrada Comunhão, Santíssimo Sacramento do Altar e Santo Sacrifício entre outros. É um dos sete sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana e o centro da vida eclesial do fiel católico. É a renovação do sacrifício de Jesus no Calvário.

A narração da instituição da Eucaristia por Jesus na noite anterior à Sua crucificação é relatada nos Evangelhos Sinópticos (Mateus 26,26-28; Marcos 14,22-24; Lucas 22,17-20) e na Primeira Epístola aos Coríntios (1 Coríntios 11,23-25). Na Ceia Eucarística Jesus transformou o pão e o vinho em Seu corpo e Seu sangue dizendo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu sangue.” É a transubstanciação. Por isso a Eucaristia é o Sacramento maior. É verdadeiramente Corpo e Sangue de Jesus Cristo.

Na Igreja Jesus Eucaristia aconteceu nesse Domingo a Primeira Comunhão de dez crianças, que agora passam a ser um com Jesus e, portanto, colaboradores no projeto de Deus, defendendo, protegendo e promovendo a vida. A celebração foi presidida por Monsenhor Gustavo José Cruz Auler, concelebrada por Pe. José Wallace Pinheiro Neto, auxiliados pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior.

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sábado, 8 de abril de 2023

Sábado de Aleluia

Sábado de Aleluia

Durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado.

Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: “nós o experimentávamos…”, diziam os discípulos de Emaús.

Mas não é um dia vazio em que “não acontece nada”; nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, assim como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa; calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal.

Vigília Pascal

A celebração é no sábado à noite; é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição judaica (Ex. 12,42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc 12,35s), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:

Preparação do Círio

Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a dignidade da criação que o Senhor resgata. O fogo novo é abençoado, depois, toma-se parte do carvão abençoado e coloca-se no turíbulo.

Na sequência, ao gravar no Círio as letras gregas Alfa e Ômega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: “Cristo ontem e hoje, / Princípio e Fim, / Alfa / e Ômega. / A Ele o tempo / e a eternidade, / a glória e o poder / pelos séculos sem fim. Todos: Amém”. O celebrante termina acendendo o Círio com o fogo novo, dizendo: “A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente”.

Após acender o Círio que representa Cristo, avança a procissão dos ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém-aceso, se escuta cantar três vezes: “Eis a Luz de Cristo”, e todos respondem: “Demos graças a Deus”.

Em seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema.

Liturgia da Palavra

Nos apresenta uma série de leituras bíblicas, que nos narram etapas importantes da História da Salvação, para depois se concentrar no Mistério de Cristo.

A melhor explicação para essa parte é a que nos deu o próprio Cristo quando fala aos discípulos de Emaús: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.” (Lc 24,27)

Após as leituras, a exclamação: “Cristo ressuscitou!” Canta-se o “Glória”.

Ouvimos então a leitura da Carta de São Paulo aos romanos, o Evangelho (esse ano Mt 28,1-10) e Homilia.

Liturgia Batismal

Convite à oração e Ladainha de Todos os Santos. É abençoada a água que é símbolo da vida nova recebida no batismo. São chamados os catecúmenos (não batizados), que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se então a renovação dos compromissos batismais por todos e o celebrante batiza os catecúmenos e faz a aspersão com a água abençoada em todos os presentes, como recordação do batismo.

Liturgia Eucarística

A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do Seu Corpo e do Seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa.

Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine à aurora do Domingo.

A missa, ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.


A Solene Celebração da Vigília Pascal na Igreja Jesus Eucaristia, teve início às 19h com bênção do fogo e do Círio Pascal (na entrada da Igreja por conta do tempo chuvoso) e foi presidida por Dom Roque Costa Souza, auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior. Na sequência, procissão silenciosa até a quadra, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

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sexta-feira, 7 de abril de 2023

Sexta-feira Santa - Paixão de Cristo

Enquanto o Esposo dorme, a esposa se cala. Assim, na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra os Sacramentos. Debruça-se totalmente sobre o sacrifício da Cruz por meio de uma Celebração da Palavra de Deus. Neste dia, a Liturgia deseja beber diretamente da fonte. Abre a celebração num gesto de humildade, sem música, pois é a continuação da celebração de quinta-feira. Os ministros prostram-se em silêncio diante do altar e, em seguida, o celebrante, sem mais, diz a oração do dia.

Segue-se a Liturgia da Palavra, onde se destaca a proclamação da Paixão de Jesus Cristo segundo João (Jo 18,1-19,42). Nela aparece o Cristo Senhor, o Cristo Rei, o Cristo vitorioso que vai comandando os diversos passos da Paixão. Entrega-se livremente, faz os guardas caírem por terra e, depois de tudo consumado, entrega o espírito ao Pai. Na morte Ele é glorificado. Submete-se à morte para deixar-nos o exemplo de reconhecimento de nossa condição humana de criaturas mortais. Na Liturgia da Palavra, a Igreja curva-se sobre o mistério da Cruz. 

A resposta é dada em três momentos. Temos, primeiramente, a Oração universal, realmente ecumênica. A Igreja pede que a fonte de graças que jorra da Cruz atinja a todos. Vai, então, alargando suas intenções. Reza pelo Papa, os bispos e todo o clero, os leigos e os catecúmenos; pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não creem em Cristo, pelos que não creem em Deus, mas manifestam boa vontade, pelos poderes públicos, por todos que sofrem provações.

Tendo acolhido a todos no amor reconciliador de Cristo, a Igreja enaltece a árvore da vida, que floriu e deu fruto, restituindo o paraíso à humanidade. É o rito da glorificação e adoração da Cruz, seguido do ósculo.

Finalmente, ela se atreve a comer do fruto da árvore, o Pão vivo descido do céu, a Sagrada Comunhão, como prolongamento da Missa da Ceia do Senhor, celebrada na quinta-feira.

Nesta sexta, novamente, não há rito de bênção e envio. Cada participante é convidado a permanecer com Maria junto ao sepulcro, meditando a Paixão e Morte do Senhor até que, após a solene Vigília em que espera a ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa, que transbordarão por cinquenta dias.

Na Liturgia das Horas e na piedade popular tem início a celebração da Sepultura do Senhor. Temos o descendimento da Cruz, seguido da Procissão do Senhor morto, na esperança da ressurreição. Na Liturgia das Horas, merece especial atenção a leitura patrística, em que se narra o enternecedor diálogo entre Cristo, que desceu à mansão dos mortos, e Adão.

A celebração esse ano na Igreja Jesus Eucaristia foi presidida por Mons. Gustavo José Cruz Auler auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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P.S.: Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, nosso coração e nossa mente ultrapassam aquele madeiro, ultrapassam o crucifixo, ultrapassam mesmo o local onde estamos, até nos encontrarmos com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus; é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início e final de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali; é como beijar a face de Jesus. Portanto, não se adora o objeto. Ao reverenciá-la mergulhamos em seu significado mais profundo pois sabemos que foi através da Cruz que fomos salvos.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Quinta-feira Santa - Ceia do Senhor - Lava-Pés



Quinta-feira Santa: Missa da Ceia do Senhor.

A liturgia utilizada na noite da Quinta-feira Santa encerra a Quaresma e dá início ao chamado Tríduo Pascal, o período que relembra a paixão, morte e ressurreição de Cristo e inclui a Sexta-feira Santa e o Sábado de Aleluia. É neste dia que se celebra o lava-pés e a Última Ceia de Jesus com seus apóstolos segundo o relato dos evangelhos sinóticos.

A missa nas paróquias neste dia é geralmente celebrada no final da tarde, que é o início da sexta-feira de acordo com a tradição judaica, e relembra o fato de a Última Ceia ter sido uma refeição da Páscoa judaica (“Sêder” para os judeus).

É a última Missa a ser celebrada antes do Sábado de Aleluia. Algo profundamente significativo nesta liturgia, pois celebramos a “Santa Ceia”, onde Nosso Senhor instituiu a Eucaristia (Mt 26,26-29; Mc 14,22-25; Lc 22,14-20). Momento da Missa em que acontece a Transubstanciação (durante a Consagração), onde o pão e o vinho se tornam verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo.

No Evangelho de São João não temos essa narrativa, mas sim a consequência dela, que é o serviço ao próximo, o Lava Pés (Jo 13,1-17), também relembrado durante a celebração. Nessa noite da Ceia Pascal, o Senhor lavou os pés dos discípulos; fez esse gesto marcante, que era realizado pelos servos, para mostrar que, no Seu Reino, “o último será o primeiro”, e que o cristão deve ter como meta servir e não ser servido.

A celebração desta noite é diferente de todas as outras, pois não se concluirá com a bênção final. Este é um dos sinais de que ela não se encerra, pois continuará na celebração com a Ação Litúrgica da Paixão na sexta-feira e na Vigília Pascal no sábado, quando então celebraremos a Ressurreição de Jesus.

A Reserva Eucarística é transladada solenemente e guardada em um lugar à parte, para ser usada na Sexta-feira Santa; e o altar é desnudado simbolizando a denudação de Cristo antes de sua crucifixão.

Na Igreja Jesus Eucaristia a Santa Missa foi presidida por Dom Roque Costa Souza, auxiliado pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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domingo, 2 de abril de 2023

Domingo de Ramos

 

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

Do outro lado da cidade entrava o cortejo militar de Pôncio Pilatus, que residia em Cesareia Marítima, mas se deslocava para Jerusalém durante os festivais judaicos com o propósito de manter a ordem na Jerusalém abarrotada de peregrinos que vinham celebrar a Páscoa. O desfile de Pilatos personificava não apenas o poder imperial, mas também a teologia imperial romana - segundo a qual o imperador não era simplesmente o governante de Roma, mas o filho de deus.

A entrada de Jesus foi um cortejo oposto, combinado, planejado antecipadamente por Jesus, cujo significado era bem claro para os judeus, que tão bem conheciam o texto de Zacarias 9,9s (“Exulta de alegria, filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro de uma jumenta.”)

Portanto, a entrada triunfal de Jesus foi uma entrada anti-imperial, anti-triunfal, uma sátira deliberada do imperador conquistador entrando numa cidade a cavalo, através de portões abertos numa submissão desprezível.

Há poucos dias o povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com o tipo de Messias que Cristo era. Pensava que fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, e sim o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, Jesus entra na grande Jerusalém montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo!

Dessa forma, o Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, que mistura os gritos de Hosana (Salvai-nos) com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Mensagem de nosso amigo Diácono Hélio Júnior:

"As comunidades da Matriz e Igreja Jesus Eucaristia, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São José, celebraram juntas este Domingo de Ramos, com a Celebração Eucarística na Praça do Trem, iniciada com a benção dos ramos em cada uma das comunidades, seguida de uma linda procissão pelas ruas de nosso bairro, dando um belo testemunho de Unidade e Amor pelo Reino de Deus.

Foi emocionante ver as duas comunidades se encontrando, para juntas, com aproximadamente 1000 pessoas formarem uma única só Comunidade, caminhando, testemunhando o seu amor a Jesus Cristo.

Agradecemos a TODOS os Agentes de Pastoral e fiéis que, generosamente, trabalharam e ajudaram para a realização desta Santa Missa.

Agradecemos a Gerente Executiva do Grande Meier, Sra. Tereza Ferreira, na pessoa do Diego Vaz, subprefeito da Zona Norte, pela autorização, presença e por todo o apoio para que pudéssemos celebrar na Praça do Trem.

Vamos participar com muita fé e oração essa Semana Santa, participando das celebrações, para exultarmos de alegria pela Páscoa do Senhor Jesus."

Na IJE a procissão teve início na quadra, que está sendo usada enquanto as obras do novo prédio não estão concluídas, onde aconteceu a bênção dos ramos. Saindo em direção à Estação do Engenho de Dentro, se juntou à procissão vinda da Matriz, seguindo juntas para a Praça do Trem, onde aconteceu a celebração da Santa Missa, que foi presidida por Dom Assis Lopes, concelebrada por Mons. Gustavo José Cruz Auler e Pe. Wagner Fernandes Marques da Silva, auxiliados pelo Diác. Hélio Pereira Machado Júnior.

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Apresentação do Senhor



Apresentação do Senhor

É uma festividade litúrgica celebrada no dia 2 de fevereiro, que lembra um episódio da infância de Jesus: a Purificação de Maria e a Apresentação do menino Jesus no Templo.

É também a data em que se comemora Nossa Senhora da Candelária (ou da Luz, ou das Candeias, ou ainda da Purificação). Sob essas designações, é particularmente cultuada em Portugal e Brasil, apesar de o surgimento do culto ter sido nas Ilhas Canárias, na Espanha.

Também nesse dia se comemora Nossa Senhora dos Navegantes, protetora dos marinheiros e pescadores, cujas comemorações acontecem por todo o país, principalmente em Porto Alegre que a tem como padroeira.

Na Igreja Católica Apostólica Romana, esta festividade religiosa é uma das mais importantes, realizada entre a Festa da Conversão de São Paulo, no dia 25 de janeiro, e a Festa da Cátedra de São Pedro, no dia 22 de fevereiro.

Antes era conhecida como “Purificação da Abençoada Virgem Maria”. Com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, após os livros litúrgicos publicados pelo Papa Paulo VI, esta festividade tem sido referida como a festa da “Apresentação do Senhor”. No rito latino da Igreja Católica, a Apresentação de Jesus no Templo é o quarto Mistério Gozoso do Santo Rosário. 

Relato bíblico

Este episódio foi descrito em Lucas 2,22-40. De acordo com o evangelho, a Virgem Maria e São José levaram o Menino Jesus para o Templo de Jerusalém quarenta dias depois do nascimento para completar o ritual de purificação de Maria após o parto e para realizar a redenção do primogênito de acordo com a Torá, pois o primogênito deveria ser consagrado ao Senhor. São Lucas explicitamente afirma que José e Maria escolheram a opção disponível para os pobres (os que não podiam comprar um cordeiro), sacrificando “um par de rolas ou dois pombinhos” (cf. Lucas 2,24). O livro de Levítico 12,1-4 indica que este evento deve se realizar quarenta dias após o nascimento de um menino, daí a Apresentação ser celebrada quarenta dias depois do Natal.

Ao trazer Jesus até o Templo, eles encontraram Simeão. O evangelho relata que Simeão recebeu uma promessa de que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor (cf. Lucas 2,26). Simeão então entoou uma oração que ficaria conhecida como Nunc Dimittis (ou “Cântico de Simeão”), que profetiza a redenção do mundo por Jesus:

“Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel.” (Lucas 2,29-32)

Simeão então abençoou-os e profetizou a Maria: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpas­sa­rá a tua alma.” (Lucas 2,34-35)

A idosa profetisa Ana também estava no Templo e ofereceu orações e glórias a Deus, contando a todos os que estavam por ali sobre Jesus e seu papel na redenção de Israel (cf. Lucas 2,36-38).

“Após terem observado tudo segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, à sua cidade de Nazaré. O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.” (Lucas 2,39-40)

Na Igreja Jesus Eucaristia

A festividade da Apresentação do Senhor começou com a bênção das velas (candeias) e procissão luminosa partindo do portão de entrada em direção à nave central, seguida de missa celebrada pelo Pároco Mons. Gustavo José Cruz Auler, auxiliado pelo Diácono Hélio Pereira Machado Júnior, com a bênção do Santíssimo ao final.

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